A maior frequência desses tumores ocorre nos terços distal e médio do órgão e seu sintoma mais frequente é a dificuldade para engolir alimentos sólidos. Associado a isso, poderá ocorrer perda de peso e dor torácica.
Enquanto o carcinoma espinocelular está mais associado tipicamente a hábitos como tabagismo e etilismo, o adenocarcinoma tem sido associado com obesidade e doença do refluxo gastro esofágico. Algumas situações benignas pré existente como o chamado Esôfago de Barrett (modificação das células esofágicas secundário ao refluxo), também são fatores de risco e necessitam avaliação e acompanhamento criterioso em todos os pacientes.
A cirurgia ainda é o principal tratamento curativo, mas deve sempre ser vista de forma integrada ao tratamento multidisciplinar.
Utilizamos frequentemente terapias sistêmicas como quimioterapia antes do procedimento cirúrgico para causar redução tumoral e reduzir os riscos de recaída.
Além disso uma avaliação compreensiva (cardiológica, nutricional entre outras) é fundamental antes de prosseguir com a cirurgia pois as intervenções cirúrgicas oncológicas radicais sobre o esôfago causam um grande “insulto” ao organismo. Desta forma, é necessário que o paciente esteja em boas condições clínicas para realização, mesmo utilizando-se técnicas de cirurgia minimamente invasiva.
Para casos de diagnóstico superprecoce, a retirada do tumor pode ser realizada com técnicas puramente endoscópicas, semelhante ao que ocorre no câncer de estômago.