É o tipo mais comum e mais agressivo, tem sua origem no chamado pâncreas exócrino, que corresponde a porção celular do pâncreas que atua no sistema digestório produzindo enzimas digestivas que auxiliam na absorção dos alimentos no intestino delgado.
Seu diagnóstico pode estar associado com sintomas como dor, icterícia, perda de peso e até aparecimento de diabetes e depressão. Embora o tratamento cirúrgico seja fundamental no seu tratamento, cabe ao cirurgião buscar a melhor avaliação ao diagnóstico para que se evite procedimentos desnecessários.
Sua localização e relações anatômicas determinam características que tornam esse tumor frequentemente irressecável. Isto ocorre principalmente pelo comprometimento de estruturas vasculares nobres como artéria mesentérica superior e tronco celíaco, bem como das veias mesentéricas.
Atualmente existe grande interesse e pesquisa na adoção de estratégias de terapia multidisciplinar (integrando quimioterapia e radioterapia) para este tipo de tumor e é fundamental que o cirurgião esteja atento a essas oportunidades, visando oferecer a melhor chance cura ao paciente.